quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Como fazer sabonete natural a base de glicerina

 Sabonete  comercial

A carência de glicerina nos sabonetes comerciais é a principal razão do ressecamento que sentimos na pele com o seu uso. E muitas vezes vemos o próprio sabonete ressecar e rachar. Esta é a principal diferença entre os sabonetes comerciais e os sabonetes artesanais. Os ácidos graxos contidos nos óleos utilizados para se fazer o sabonete artesanal ajudam a regular a umidade e nutrir a pele, enquanto a glicerina natural dá uma textura mais macia.

Os sabonetes comerciais que você encontra nos supermercados são fabricados visando dois aspectos: a conservação do produto nas prateleiras do comércio e oferecer ao consumidor um produto de maior duração, com isso justificam o uso de produtos químicos e conservantes resultando em um produto que nem poderia mais ser chamado de sabão ou sabonete, na sua verdadeira acepção, pois nada mais são do que detergentes sintéticos, utilizando inclusive o hidróxido de sódio (soda cáustica). Muitos desses detergentes são à base de petróleo e outros que contêm substâncias encontradas na natureza, mas são extraídos radicalmente e modificados.

A principal diferença entre o sabonete modelado e o prensado está no fato que um é derretido e colocado para secar em um molde para adquirir um determinado formato enquanto o outro é colocado seco em uma prensa e aí então recebe sua forma como os que geralmente são encontrados nos mercados.

O pH

Normalmente os produtos de higiene pessoal possuem um pH próximo de 7 (pH neutro),
devido ao fato de estarem em contato com a pele, cujo pH é aproximadamente neutro.

Obs: Trabalhar com produtos que entram em contato com a pele exige conhecimento e cautela.

O que você deve observar antes de comprar a base glicerinada

Existem no mercado algumas variedades de bases glicerinadas, muitas delas têm melhorado bastante em qualidade frente a um mercado de consumidoras cada vez mais exigentes, mesmo assim seja bastante criteriosa ao escolher e procure observar :

• Uma boa base glicerinada é aquela que não produz odor desagradável, muitas que contém em sua composição gordura animal e outros ingredientes de má qualidade, tendem a apresentar este inconveniente.
• Outra coisa a observar nas bases transparentes é se a base apresenta flocos ou tufos foscos ou esbranquiçados, estas bases tendem a não dar boa transparência no sabonete, por isso, escolha aqueles de cor uniforme.
• Dispense também aquelas que estiverem úmidas e apresentam inclusive manchas de molhado no rótulo que normalmente é de papel, ou, que você perceba estarem muito úmidas ao contato, elas produzirão um sabonete mole demais.
Também aquelas com forte cheiro de álcool, caso isto ocorra reclame e peça a troca. Com o tempo você irá conhecendo as marcas existentes e as características de cada uma, até que possa eleger uma de sua preferência.

Purificação da água através de casca de banana

Casca de banana pode despoluir a água

Débora Spitzcovsky 2 de fevereiro de 2011


Foto de Fabio Castelo
Só na Grande São Paulo, quase quatro toneladas de cascas de banana são desperdiçadas, semanalmente, nos restaurantes. Foi esse dado, divulgado em uma reportagem sobre desperdício de alimentos, que estimulou a doutoranda em química Milena Boniolo a pesquisar uma utilidade para as cascas de banana. E ela encontrou: despoluir a água contaminada por metais pesados.
O processo é simples e funciona graças a um dos princípios básicos da química: o dos opostos que se atraem. Na casca da banana, existe uma grande quantidade de moléculas carregadas negativamente, enquanto os metais pesados são positivamente carregados. Logo, quando colocada na água, a casca da banana atrai para si os metais.
Para que dê conta do recado, no entanto, ela precisa ter suas propriedades potencializadas. Milena Boniolo também descobriu uma “fórmula” bem simples para isso: em uma assadeira, as cascas devem ficar expostas ao sol por cerca de uma semana. Em seguida, elas são trituradas e peneiradas. No fim, é essa “farofa de casca de banana” que será jogada na água para despoluir o recurso.
Segundo a pesquisadora, 5 mg do pó de banana são suficientes para despoluir 100 ml de água. Mas, para alcançar altos níveis de limpeza, é preciso repetir o processo mais de uma vez. Isso porque, em testes de laboratório, a casca de banana conseguiu “chupar”, de primeira, cerca de 65% dos metais pesados que estavam na água.
Agora, Milena Boniolo procura patrocínio para aplicar essa técnica em grande escala. Já que casca de banana é o que não falta…   


Energia eólica

Energia Eólica
Saiba o que é, definição da palavra e links relacionados
 
Aerogerador: captação da energia dos ventos
Definição

Energia eólica é aquela gerada pelo vento. Desde a antiguidade este tipo de energia é utilizado pelo homem, principalmente nas embarcações e moinhos. Atualmente, a energia eólica, embora pouco utilizada, é considerada uma importante fonte de energia por se tratar de uma fonte limpa (não gera poluição e não agride o meio ambiente). 
Grandes turbinas (aerogeradores), em formato de cata-vento, são colocadas em locais abertos e com boa quantidade de vento. Através de um gerador, o movimento destas turbinas gera energia elétrica. 
Atualmente, apenas 1% da energia gerada no mundo provém deste tipo de fonte. Porém, o potencial para exploração é grande.

Como funciona a energia eólica?


Energia

Acompanhe a explicação pelo infográfico.


O vento gira uma hélice gigante conectada a um gerador que produz eletricidade. Quando vários mecanismos como esse - conhecido como turbina de vento - são ligados a uma central de transmissão de energia, temos uma central eólica. A quantidade de energia produzida por uma turbina varia de acordo com o tamanho das suas hélices e, claro, do regime de ventos na região em que está instalada. E não pense que o ideal écontar simplesmente com ventos fortes. "Além da velocidade dos ventos, éimportante que eles sejam regulares, não sofram turbulências e nem estejam sujeitos a fenômenos climáticos como tufões", diz o engenheiro mecânico Everaldo Feitosa, vice-presidente da Associação Mundial de Energia Eólica.
O Brasil tem um dos maiores potenciais eólicos do planeta e, embora hoje o vento seja responsável por míseros 29 megawatts (MW) dos cerca de 92 mil MW instalados no país, há planos ambiciosos para exploração dessa fonte de energia. Apoiado no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa), lançado pelo Ministério de Minas e Energia, o Brasil pretende atingir, em 2008, cerca de 1.500 MW gerados pelo vento - um terço disso será instalado no Ceará e deve suprir mais da metade da demanda do estado.
O que impede a instalação de mais centrais eólicas ainda éo preço. A energia gerada por uma central eólica custa entre 60% e 70% a mais que a mesma quantidade gerada por uma usina hidrelétrica. Por outro lado, a energia do vento tem a grande vantagem de ser inesgotável e causar pouquíssimo impacto ao ambiente.

Quais são os Benefícios?
Ar mais limpo é somente uma das razões para aumentar o papel da energia eólica na nossa mistura de provisão. Vejamos algumas outras boas razões:
• A energia eólica preserva recursos hidráulicos

• A energia eólica é compatível com outros usos de terreno e pode servir como auxílio ao desenvolvimento econômico rural.

• A energia eólica não produz emissões perigosas, ou resíduos sólidos tóxicos.

• A energia eólica é completamente renovável, altamente fiável e muito eficiente.

• A energia eólica é uma das fontes mais econômicas da nova geração de eletricidade em grande escala.

• A energia eólica está a tornar-se ainda mais econômica na produção à medida que se atingem economias de escala e os preços de eletricidade aumentam.

• A energia eólica é favorável ao emprego e criação de postos de trabalho.

• A energia eólica apoia o crescimento econômico

• A energia eólica gera turismo a comunidades locais.

• A energia eólica cria receitas alternativas a agricultores que arrendem a sua terra.

• A energia eólica compensa as emissões de outras fontes de energia, assim reduzindo a nossa contribuição para as alterações climáticas globais.

• A utilização de vento para produzir energia suficiente para mais de 200 casas (2,000,000 de quilowatt-hora) de eletricidade em vez queimar carvão deixará 900,000 quilogramas de carvão na terra e reduzirá emissões de gás de estufa anuais em 2,000 toneladas. Isto tem o mesmo impacto positivo que tirar 417 carros da estrada ou plantar 10,000 árvores.


Leia mais sobre Energia Eólica
Leia mais sobre Centrais Eólicas

Desvantagens da Energia Eólica

A principal desvantagem da energia eólica deve-se à pouca fiabilidade que o factor vento merece. Em muitas áreas, a força do vento é demasiado fraca para sustentar uma turbina eólica, e é por isso que o uso de energia solar ou geotérmica pode ser uma boa alternativa. Os aerogeradores eólicos fornecem geralmente bastante menos electricidade do que as estações movidas a combustível fóssil, sendo preciso instalar muitas turbinas para que a energia produzida surta algum efeito.
A construção de aerogeradores eólicos pode tornar-se muito dispendiosa em torno da complexidade dos sistemas e durante o processo de construção. A poluição sonora dos aerogeradores eólicos comerciais é, por vezes, similar à que produz um pequeno motor a jacto. Isto não terá importância nenhuma se você viver longe das turbinas, onde não oiça ou mal consiga ouvir o barulho produzido, mas… e se você tiver que viver a apenas alguns metros das turbinas? Esta é uma enorme desvantagem!
Quando se quer desenvolver um projecto de energia eólica numa zona rural, habitualmente surgem protestos ou petições contra.  As pessoas sentem que as regiões rurais devem permanecer para sempre intactas, para que todos possam apreciar a sua beleza.
Dê uma vista de olhos nas ‘Vantagens e Desvantagens da Energia Eólica’, onde são descritas as principais vantagens e desvantagens da energia eólica no ambiente circundante, e a fiabilidade em geral dos aerogeradores eólicos
Links relacionados 

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Dessalinização da água do mar

http://www.redetv.com.br/Video.aspx?124,28,167592,Entretenimento,Manha-Maior,Conheca-o-processo-de-dessalinizacao-da-agua-do-mar

Purificação de água

Muito se tem falado sobre purificação de água. Freqüentemente vemos na mídia notícias sobre má qualidade da água potável fornecida à população; os jornais estão fartos de anúncios de equipamentos que alegadamente purificam água. Mas o que é mesmo purificação? Como partir de uma água impura e chegar a uma água própria para consumo humano?
Filtração: é um processo pelo qual retiramos partículas suspensas (não dissolvidas) no meio aquoso. O exemplo mais simples de filtração é o nosso ato diário de coar um café pela manhã: ao despejar o resultado da infusão do pó de café num coador, seja ele de pano, de papel ou mesmo metálico, simplesmente separamos o pó de café indesejável da bebida. Veja que se adoçarmos o café com açúcar não poderemos mais separar o mesmo com filtração, porque o açúcar dissolveu-se na água e portanto não é mais separável por filtração.
A filtração retira a matéria suspensa na água, qualquer que seja sua origem. Ao percorrer as tubulações desde a estação de tratamento d'água até a torneira do consumidor, a água arrasta consigo partículas de ferrugem das tubulações e outros materiais que não tenha sido retido no tratamento. Este material e mais a sujeira acumulada nas cisternas e caixas d'água podem ser retiradas por um filtro na casa do consumidor, havendo vários tipos: cerâmicos, celulose, seixos e outros, que trabalham adequadamente.
Adsorção: se as partículas presentes na água forem muito pequenas, então não poderão ser retidas pelos filtros, por menor que seja sua malha. Neste caso, recorre-se à adsorção, que consiste comumente no emprego de um "filtro" de carvão ativo, no qual ficam aderidos os micros partículas presentes na água. Por este processo, também empregado em residências, retira-se substâncias que conferem mau odor à água potável, como o excesso de cloro resultante do tratamento de água, e outras sustâncias indesejáveis. Periodicamente deve se trocar o elemento de carvão ativo, pois o mesmo fica saturado perdendo sua capacidade de retenção.
Esterilização: as bactérias e vírus porventura presentes na água não podem ser retirados por nenhum dos dois processos acima descritos. Para eliminação desses agentes nocivos, o processo mais usado em grande e pequena escala é a cloração, que consiste na adição de hipoclorito de sódio na água, promovendo assim a oxidação (destruição) de toda e qualquer matéria orgânica existente, viva ou não. Domesticamente, pode se efetuar também com bons resultados a fervura da água.
Como em escala doméstica tanto a fervura da água como a cloração com pequenas doses de hipoclorito é algo incômoda, pois têm que ser realizadas constantemente, alguns equipamentos se propõe a eliminar germes de uma maneira contínua. Para isso se utilizam da propriedade de certos metais como o ouro e a prata de serem germicidas. Este conhecimento é antigo, e não outra era a finalidade de alguns copos terem uma fímbria dourada. Talheres de prata eram também recomendados por suas propriedades bactericidas. Infelizmente o custo desses metais é proibitivo para a grande maioria da população. Os equipamentos hoje com características bactericidas usam sais ou óxidos de prata ou mesmo prata metálica na forma coloidal. Entretanto para que a eficiência deste processo seja total, é necessário que toda a água que passe pelo aparelho fique em contato com o metal durante algum tempo, o que nem sempre pode ser assegurado.
Hoje existem no mercado aparelhos de luz ultravioleta, a qual tem comprovadas propriedades bactericidas. Adequadamente utilizados, podem proporcionar a eliminação de até 99% dos germes presentes na água.
Dessalinização: em muitos lugares do Brasil a carência de água potável é grande. Por isto perfuram-se poços, artesianos ou não, para suprimento de água. Entretanto em muitas regiões, particularmente na proximidade do mar, a água apresenta-se salobra, isto é, levemente salgada. Seu consumo contínuo é nocivo ou mesmo impossível. Para retirar o sal dissolvido nesta água, nenhum dos processos acima expostos funciona. O tratamento da água por filtração, carvão ativo, luz UV e outros pode produzir uma água de aparência cristalina, até isenta de germes, mas nada poderá retirar os sais nela dissolvidos, exceto a osmose reversa.
Água destilada ou desmineralizada: certos processos industriais ou de laboratório exigem o emprego de água com teor muito baixo de sais dissolvidos, praticamente zero. Em pequena escala, a destilação fornece água com estas características. Modernamente, os processos de troca iônica também são largamente utilizados para a produção de água desmineralizada. Entretanto a osmose reversa vem sendo empregada cada vez mais para a produção de água desmineralizada e ultrapura.
Outros contaminantes: hoje é sabido que mesmo a água fornecida pelas empresas de saneamento pode não estar totalmente isenta da presença de certos contaminantes, tais como resíduos de pesticidas e resíduos industriais como metais pesados (chumbo, mercúrio, cádmio e outros). Estes resíduos podem adequadamente ser retirado da água por osmose reversa.
Temos portanto diversos processos de purificação de água, mas somente podemos retirar sais dissolvida através de destilação, troca iônica ou osmose reversa. Este último está cada vez mais acessível a empresas, organizações e indivíduos.

O PROCESSO DE DESSALINIZAÇÃO

Dessalinizadores funcionam segundo o princípio da osmose reversa. Este fenômeno, conhecido dos cientistas desde o fim do século passado, passou a ser aplicado em processos industriais na década de 60. Desde a década de 80 o emprego de membranas semipermeáveis sintéticas em aplicações industriais passou a se difundir, ampliando o campo de aplicação deste processo. Isto resulta em contínuas reduções de custo, não só pela maior escala de produção permitida como também pelo crescente conhecimento tecnológico adquirido. Nos anos recentes, os avanços científicos no campo de indústria de microchips e da biotecnologia provocaram uma demanda por água de elevada pureza. Por outro lado, a consciência de preservação do meio ambiente da sociedade implica também em tratamentos de rejeitos industriais mais sofisticados e de maior eficiência. Nestes campos a osmose reversa tem se desenvolvido bastante. A escassez de água potável em muitas regiões do planeta também determina uma demanda por processos de dessalinização seguros e econômicos. Assim, o processo de dessalinização por osmose reversa tem se difundido, seus custos vem decrescendo e sendo colocado até ao alcance do indivíduo, viabilizando muitos projetos antes impensáveis.
Procuraremos explicar aqui os fundamentos do processo de dessalinização, para atender um amplo público sem conhecimento específico no assunto. Dentro das ciências naturais, a osmose reversa é melhor estudada e compreendida nos cursos de engenharia química e química industrial.
Soluções Salinas
Chama-se de solução salina a dissolução de um sal (soluto) em um líquido (solvente), sendo este líquido normalmente a água. Se dissolvermos uma colher de sal de cozinha (cloreto de sódio) em um copo d'água pura, teremos uma solução salina de cloreto de sódio. Se pusermos mais colheres de sal no mesmo copo, a solução ficará mais "salgada", isto é, a concentração do sal ficará maior.
Os diferentes sais existentes na natureza apresentam diferentes capacidades de se dissolver na água. Existem os que se dissolvem muito pouco ou nada (insolúveis) até os que se dissolvem em grandes quantidades e com facilidade (cloreto de potássio).
Existem ainda substâncias que se dissolvem em água com facilidade, como a sacarose (açúcar), mas resultam em soluções um pouco diferentes das soluções salinas, pois não são soluções eletrolíticas, isto é, não conduzem a corrente elétrica.
As águas salgadas encontradas na natureza têm inúmeros sais nela dissolvidos. A água doce, potável, apresenta pequena quantidade de sal dissolvida, o que possibilita o consumo. A água dita salobra é a proveniente de poços com uma salinidade bem menor do que a água do mar, mas ainda acima do limite de potabilidade e de uso doméstico. É a famosa água de poço que não faz espuma quando se lava alguma coisa com ela.
Concentração
Os cientistas usam o termo "concentração" para medir e comparar a quantidade de sal de uma determinada solução salina. A solução pode ser pura ou não, ou seja, apresentar apenas um ou várias tipos de sais dissolvidos.
Normalmente se emprega no estudo da dessalinização a unidade ppm, que significa "parte por milhão", ou seja, quantidade de partes do soluto (sal) dissolvidas em um milhão de partes do solvente (água).
Membrana Semipermeável
Membranas semipermeáveis são membranas existentes na natureza que têm a capacidade de deixar passar somente um líquido (a água), ou solvente, mas não deixam passar sais nela dissolvidos. Na verdade, o que se verifica é uma propriedade seletiva, isto é, o solvente água passa de um lado para o outro da membrana com muito mais facilidade do que os solutos (sais) existentes.
As paredes das células dos seres vivos são membranas semipermáveis naturais, regulando a passagem de sais e nutrientes para dentro da célula ou para fora dela.
Os cientistas descobriram que existem membranas sintéticas que exibem a mesma propriedade. Talvez a mais comum delas seja o acetato de celulose, aquele papel transparente que costuma envolver os maços de cigarro. Com uma folha de acetato de celulose pode-se efetuar uma experiência de osmose, fenômeno descrito a seguir.
Osmose
Osmose é uma palavra adicionada aos nossos dicionários desde o final do século passado. A palavra vem do grego (osmós) e significa "impulso". Popularmente, os estudantes caracterizam a tentativa de "aprender por osmose" como a prática de andar com um livro debaixo do braço. A brincadeira conceitua bem o fenômeno: o conhecimento (a essência) seria absorvido, ficando as páginas do livro.
A osmose natural ocorre quando duas soluções salinas de concentrações diferentes encontram-se separadas por uma membrana semipermeável. Neste caso, a água (solvente) da solução menos concentrada tenderá a passar para o lado da solução de maior salinidade. Com isto, esta solução mais concentrada, ao receber mais solvente, se dilui, num processo impulsionado por uma grandeza chamada "pressão osmótica", até que as duas soluções atinjam concentrações iguais.
Osmose Reversa
A osmose reversa ocorre quando se aplica uma pressão no lado da solução mais salina ou concentrada, revertendo-se à tendência natural. Neste caso, a água da solução salina passa para o lado da água pura, ficando retidos os íons dos sais nela dissolvidos.
A pressão a ser aplicada equivale a uma pressão maior do que a pressão osmótica característica da solução.
Membranas Sintéticas
As membranas osmóticas empregadas em dessalinizadores são membranas sintéticas que imitam as membranas naturais. Existem poucos fabricantes e fornecedores destas membranas, pois se trata de uma tecnologia bastante avançada. Estas membranas normalmente são fornecidas para os vários fabricantes de dessalinizadores já na sua forma de utilização final, acondicionadas em cilindros de diversas capacidades. Um fabricante pode, inclusive, utilizar membranas de diferentes fornecedores.
Dessalinizadores
São equipamentos destinados a produzir água potável a partir de água do mar ou salobra, empregando o processo de osmose reversa e membranas osmóticas sintéticas. As condições de trabalho de um dessalinizador são bastante severas, pois aliam um elemento altamente corrosivo (íon cloreto) a altas pressões (400 a 1200 psi).
São equipamentos de custo relativamente elevado, mas, comparando-se com os custos normais de água encanada, pagam o investimento em 4-6 anos A diferença, dos vários dessalinizadores disponíveis no mercado é qualidade dos materiais neles empregados, a tecnologia de produção, o grau de automação incorporado, a experiência do fabricante e a disponibilidade de assistência e serviços técnicos.


Soluções contra a escassez
Dessalinização, reciclagem e derretimento de calotas polares são alternativas


Máquina de dessalinização por osmose reversa

Quando se discute o fim do petróleo, logo se enumeram possíveis fontes alternativas de energia. Quando a questão é a água, o primeiro impulso é o desespero. Nossa sociedade é baseada no consumo desse recurso. O ser humano, cujo organismo é composto por cerca de 65% de água, não sobrevive sem ela por muito mais que 48 horas. Por isso, pesquisadores do mundo inteiro têm se esforçado para encontrar uma solução que combata a crescente escassez.
A dessalinização é uma alternativa que já vem sendo bastante utilizada em países do Oriente Médio como Israel ou o Kuwait. Embora ainda seja uma solução cara, seu preço já diminuiu bastante. Há duas formas de dessalinizar a água. A primeira é a destilação, em que se reproduz o processo que gera a chuva. Provoca-se a evaporação da água que, ao entrar em contato com uma superfície fria, condensa-se. A segunda, mais moderna e barata, é como uma osmose ao contrário: a água é submetida a uma forte pressão e passa através de membranas que retêm o sal.
Outras alternativas, já empregadas, são a reciclagem e reutilização da água para fins menos nobres tais como o resfriamento de máquinas ou a produção de vapor, a coleta de água em neblina com o auxílio de redes de náilon ou mesmo o uso de poços para aproveitar a água da chuva. Muitos discutem a possibilidade de descongelar calotas polares, que encerram boa parte da água doce do planeta.


Derretimento de calotas polares pode 'ressuscitar' vírus como o da varíola

Cada uma dessas alternativas tem seus impactos, mais ou menos graves. A dessalinização da água pode causar danos ao meio ambiente. "Se o sal for despejado no solo, este fica inviável para a agricultura, e os aqüíferos se contaminam", diz Ana Lúcia Brandimarte. Acredita-se também que o descongelamento de calotas polares possa trazer de volta epidemias já controladas, como a da varíola, cujos vírus só existem em laboratórios de altíssima segurança ou congelados nessas calotas.
Nenhuma alternativa para combater a escassez de água, no entanto, pode prescindir de uma mudança de atitude da população como um todo diante do problema. Uma simples descarga pode desperdiçar até 26 litros de água (no caso do Brasil, de água potável); certas tecnologias permitem gastar apenas seis. A agricultura, que gasta mais de 50% da água consumida no mundo, desperdiça metade desse total por causa de aparelhagem e técnicas ineficientes. E os altos índices de desperdício das distribuidoras denota falta de empenho para um uso racional do recurso. A solução para a crise da água passa inevitavelmente pela conscientização. Enquanto cada cidadão não encarar esse problema como seu, qualquer solução será apenas um paliativo.
Renata Ramalho
Ciência Hoje/RJ

Curiosidades Ecológicas

“Desde 2006, todas as principais cidades da Austrália passaram a construir usinas de dessalinização.”
“Hoje, 15% da água potável de Sydney vem do mar.”
“Dentro de 2 anos, 30% da água potavel da Austrália virá do mar.”
“As usinas de dessalinização australianas estão usando energia de fazendas eólicas.”

Portifólio do curso e-proinfo

/media/LEIDIANE/Curso e-proinfo/TECNOLOGIAS_NA_ESCOLA(2).pdf




/media/LEIDIANE/Curso e-proinfo/Ativ_2_6_Leidiane.odt


/media/LEIDIANE/Curso e-proinfo/Ativ1_4_Leidiane.odp


PROJETO DE TRABALHO EM SALA DE AULA COM A INTEGRAÇÃO DE TECNOLOGIAS AO CURRÍCULO


Tema: Reações de neutralização

Objetivo:

Produzir tirinha em quadrinho;

Diferenciar as características (quantidade de personagens, tamanho) de uma tirinha para uma história em quadrinho;

Conhecer as substâncias ácidas, básicas e as reações de neutralização.



Estratégias:

1 – Levar os alunos ao laboratório de informática

2 – Apresentação do resumo do conteúdo de reações de neutralização entre ácidos e bases no blog
http://leidianemoura.blogspot.com


3- Vídeo sobre as reações de neutralização entre ácidos e bases no laboratório de informática;

4 – Apresentação dos sites para criação de histórias em quadrinhos on-line.

5 – Produção das histórias em quadrinhos em duplas.

6 – Apresentação dos trabalhos para a turma.


Duração do projeto:

3 horas/aulas

Avaliação:

A avaliação é processual e contínua, devendo ser realizada oral e coletivamente, enfocando a dinâmica do grupo, identificando avanços e dificuldades onde os alunos terão a oportunidade de trabalhar com o texto narrativo dentro de um gênero textual de linguagem simples e de fácil compreensão dentro do conteúdo de neutralização.















Relatório do projeto

A aplicação do projeto foi iniciada com a turma do 1º A da manhã, onde vieram para o laboratório assistir o vídeo animado sobre neutralização entre ácidos e bases. Em seguida, os alunos irão formar as duplas para criarem suas histórias em quadrinhos sobre o conteúdo estudado e o professor irá observar o desempenho dos alunos, fazendo as intervenções durante a realização das tarefas propostas. Em outra aula, os alunos irão para o laboratório conhecer os sites para criação de histórias em quadrinho on-line no blog: http://leidianemoura.blogspot.com , onde irão elementos característicos das histórias em quadrinhos, como os balões, a letra de fôrma maiúscula, as legendas, as onomatopéias e interjeições. Além disso, os alunos terão a oportunidade de trabalhar com o texto narrativo dentro de um gênero textual de linguagem simples e de fácil compreensão.

sábado, 5 de novembro de 2011

Relatório

Na terça-feira, dia 01/11/2011, foi realizado algumas práticas de indicador ácido-base e neutralização com a turma do 1º D do turno da tarde. Os alunos trouxeram alguns materiais de casa e com a água do repolho roxo foram testando para verificar as diferentes cores e classificando como ácido ou base, depois misturaram o ácido com a base para verificar a  reação de neutralização. Na próxima aula, os alunos irão para o laboratório assistir um vídeo sobre neutralização e, em seguida, postar os relatórios no thinkquest.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Reações endotérmicas e exotérmicas

Por meio do vídeo “Reação Exotérmica - Permanganato de Potássio e Glicerina“ é possível compreender como ocorre uma reação exotérmica.
http://www.youtube.com/watch?v=Gg0kC8_84Ug

Reação exotérmica: reação química que libera calor, sendo, portanto, a energia final dos produtos menor que a energia inicial dos reagentes. Disso se conclui que a variação de energia é negativa.
Exemplo:
A água ao se transformar em gelo representa uma reação exotérmica tendo em vista a perca de calor.

http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/File/imagens/4quimica/7grafreaendo.jpg


O vídeo “Entrando numa fria“ apresenta uma experiência com a reação endotérmica.
http://www.youtube.com/watch?v=IZ5nlEI-p4o

Reação Endotérmica: reação química que absorve calor, utiliza energia do exterior. Transferida num sistema fechado sob a forma de calor, capta energia para suas vizinhanças. Por se tratar de um sistema isolado, a temperatura diminui durante a reação até que alcance o equilíbrio. É portanto, a energia final dos produtos maior que a energia inicial dos reagentes. A variação de energia é positiva.
Exemplo:
Quando se ferve um copo d´agua se tem uma reação endotérmica, pois a água absorve o calor ao atingir o ponto de ebulição e se transformar em vapor.
Representação química da obtenção da cal viva.
CaCO3 ----> CaO + CO2

http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/File/imagens/4quimica/7grafreacaoexo.jpg

No laboratório de química, solicite aos estudantes que desenvolvam o experimento abaixo. No momento em que desenvolvem a ação devem produzir um relatório que deverá se tornar disponível em um blog.
Após promova um debate e incentive-os a apontarem outros exemplos.
http://educar.sc.usp.br/quimapoio/fotoexoII.html
Recursos Complementares