domingo, 27 de julho de 2014

EXPERIMENTO:Batata chorona


O que faz a água oxigenada espumar, tanto no ferimento



quanto na batata, é a presença de uma proteína chamada
catalase. Essa proteína é uma enzima pois acelera as reações química (reações que levariam dias para acontecer, ocorrem em alguns minutos ou segundos).

A batata é rica em catalase e, portanto, é fácil de observar essa reação. No caso do ferimento, a catalase é proveniente das células vermelhas do seu sangue. Muitas outras células de seu corpo contêm essa enzima que serve de proteção para o seu organismo. Isso porque a água oxigenada é, na verdade, um peróxido de hidrogênio (H2O2), muito parecido com a água (H2O).
O peróxido de hidrogênio é formado em nossas células mas é bastante tóxico para o nosso organismo. Ele contribui para as reações que estão associadas ao envelhecimento dos animais, inclusive o nosso. Mas quando a catalase atua, formam-se dois compostos bastante inofensivos para nosso organismo: a água e o oxigênio. Veja a reação:

 

O gás oxigênio (O2). Colocando água oxigenada na batata crua e cortada observaremos que a catalase nas células danificadas da batata irá reagir com o peróxido de hidrogênio e observaremos a formação das bolhas de oxigênio através da formação de espumas, ocorrendo uma reação de decomposição, liberando energia.


Experimento: Extintor de incêndio


EXPERIMENTO: EXTINTOR DE INCÊNDIO



Material necessário:    
- Bicarbonato de Sódio,
- Vinagre,
- uma vela
- uma jarra de vidro transparente

Posicione a vela dentro da jarra e a ascenda (obs: A vela tem que ficar inteira dentro da jarra). Adicione meio copo de bicarbonato de sódio à jarra e, após isso, adicione um copo de vinagre, com cuidado para não derramar sobre a vela. A mistura de vinagre e bicarbonato vai borbulhar e fazer um pouquinho de espuma, após isso, a vela vai apagar sozinha.

O que aconteceu:
O vinagre possui em sua composição ácido acético, de fórmula H3CCOOH, que reage com o bicarbonato de sódio (NaHCO3), um sal básico, formando acetato de sódio e ácido carbônico, de acordo com a equação:
H3CCOOH + NaHCO3 --> H3CCOONa + H2CO3

O ácido carbônico (H2CO3) é instável e se decompõe em gás carbônico e água, pela reação:
H2CO3 --> H2O + CO2

A vela só queima devido à presença de gás oxigênio, o gás carbônico formado na reação, por ser mais denso que o gás oxigênio, o expulsa do recipiente, por isso a vela apaga. Inclusive, se você tentar ascender a vela novamente após 1 ou 2 minutos, não conseguirá, pois ainda haverá muito gás carbônico na jarra.


A combustão é resultado da união do oxigênio com outras substâncias. Os extintores usuais funcionam removendo um dos ingredientes essenciais para a combustão -o oxigênio. A reação entre o bicarbonato de sódio e o ácido acético (vinagre) produz o dióxido de carbono. O dióxido de carbono é um gás incolor, inodoro e mais denso do que o ar. À medida que se vai formando dióxido de carbono, a partir da reação, este vai ocupando um volume cada vez maior, no fundo da jarra. Num determinado instante, o nível de dióxido de carbono passa a altura da vela menor, deixando de existir uma concentração de oxigênio suficiente para a combustão, apagando assim a vela. Com o decorrer da reação, o nível de dióxido vai aumentando até chegar à altura da vela maior, apagando esta igualmente.

Queimando real

Queimando real


Ao embeber uma nota de dinheiro em uma mistura de 50ml de água e 50ml de álcool isopropílico e atear fogo, é possível se obter um efeito interessante. O álcool queima rapidamente e a nota não é danificada. Isto ocorre pois a combustão é rápida e a água absorve parte do calor impedindo que o papel do dinheiro entre em combustão.

Experimento de Cromatografia



Resumo teórico
Cromatografia é uma técnica de separação e de análise de substâncias em solução, mediante um processo em que se realizam adsorções (ou repartições) seletivas. Efetua-se fazendo passar uma solução (líquida ou gasosa) através de uma fase estacionária, onde se efetua o procedimento de separação. A solução recebe a denominação de fase móvel.

A fase estacionária pode ser sólida ou líquida.
Quando é sólida, o mecanismo da cromatografia é baseado na adsorção das substâncias dissolvidas
(cromatografia por adsorção). À medida que a solução passa através da fase sólida, os solutos vão sendo sucessivamente adsorvidos e dissolvidos, cada qual com uma característica específica. Por isso, no processo de escoamento da solução os que são mais adsorvidos atrasam-se em relação aos menos adsorvidos, e consegue-se a separação uns dos outros.
Quando a fase estacionária é líquida, o mecanismo da separação é baseado na diferente repartição dos solutos entre o solvente da solução e o líquido estacionário
(cromatografia por repartição).
A cromatografia pode realizar-se numa coluna (cromatografia em coluna), ou numa tira de papel (cromatografia em papel --- nosso experimento) ou numa placa recoberta pelo material ativo (cromatografia em camada fina).
É uma técnica de análise muito versátil e com extensa e corrente aplicação em bioquímica, em química analítica, etc.
As primeiras cromatografias foram realizadas com substâncias coradas e daí provém o nome associado à técnica.
                                    
Experimento
Nesse experimento físico-químico, bastante atraente, será usada a técnica da
cromatografia em papel (do grego khroma, cor). A origem dessa denominação prende-se, como já dissemos, ao fato de que, inicialmente, essa técnica era empregada apenas na separação dos componentes de materiais coloridos.
O colorido das tintas se obtém, geralmente, de pigmentos colhidos de terras raras (grupo de elementos químicos). As tintas coloridas usadas em canetas são obtidas por convenientes misturas desses pigmentos dissolvidos em solventes próprios, sendo que a cor obtida é o resultado visual dessa composição de pigmentos coloridos. Tais tintas, de modo geral, são insolúveis em água, mas solúveis em álcool. É a solubilidade dessas tintas (pigmentos) em álcool que utilizaremos nesse experimento.


cromatografia
O que existe na tinta das canetinhas hidrocor? Será que há cores “escondidas” por trás das cores que vemos? Esta experiência buscará essas respostas usando um método de separação de misturas chamado cromatografia. Para fazer essa experiência, são necessárias canetinhas coloridas, álcool e papel-filtro (pode ser usado papel para coar café).





COMO FAZER A SEPARAÇÃO DE CORES
Corte tiras compridas de papel-filtro de cerca de 2 cm de largura e o máximo que você conseguir de comprimento. Quanto mais longas, melhor. Apare as pontas de modo a formar um retângulo.
Com uma canetinha, pinte uma bolinha de cerca de 1 cm de diâmetro a cerca de 2 cm da borda inferior do papel-filtro.
Usando uma fita crepe, cole uma ponta do papel-filtro na canetinha, formando um “T”. A bolinha deve ficar do lado o posto à bosda que foi colada.
Pegue um copo e coloque cerca de um dedo de álcool. Depois, mergulhe a tira de papel-filtro de forma que o álcool molhe a borda do papel no trecho que não foi pintado. ATENÇÃO: não coloque a parte pintada diretamente no álcool. Se a sua tira ficou muito comprida e está fazendo a bolinha ficar submersa, corte um pedaço da tira e cole novamente.
Aguarde cerca de 15 minutos enquanto o álcool sobe pelo papel. Quando você perceber que o álcool deixou de subir, tire o papel e deixe-o secar.
RESULTADO DO EXPERIMENTO
Você irá perceber que, quando o álcool passou por algumas cores, elas foram decompostas. Na experiência em vídeo, por exemplo, a cor preta mostrou que era formada por pigmentos rosa, verde e azul.
EXPLICAÇÃO – A CROMATOGRAFIA
Como você pode perceber, nem todas as cores das canetinhas usam apenas um pigmento. Muitas cores são formadas a partir de duas ou mais cores.
A técnica usada para encontrar essas cores chama-se cromatografia, que é um método físico-químico de separação de substâncias